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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

E os estádios do RJ, como vão?! #1 A.A.P.

Ah! O Engenhão, o Maracanã e São Januário (apesar de não conhecer pessoalmente) vão bem. Obrigada! Mas acredito que isso não seja novidade para ninguém. Porém não são destes estádios grandiosos e famosos a que me refiro, mas sim aos pequenos, dos times pequenos.

Esta ideia de comentar alguns destes estádios aqui no blog me veio ao conversar com meu grande amigo Leonardo Cantarelli (escrevi certo, viu?! rs), autor da belíssima frase sobre mim : "Comprometida eternamente com o Botafogo".

Ele, que mora em São Carlos - SP, sempre comenta sobre o São Carlos Futebol Clube. Mostrou-me, esses dias, uma foto do 'Luisão' (FOTO), estádio do time de sua cidade. Percebi um estádio quase de time grande e comparei com alguns campos aqui do Rio de Janeiro. O resultado não foi dos melhores para os Cariocas, pelo menos para alguns. Lembrando que o São Carlos disputa a série A3 do Paulista (o que equivale a 3ª divisão do Estadual).

Bom, vamos às avaliações então... (tentarei ao máximo ser imparcial).

Começarei, portanto a avaliação do clube em que vou com maior frequencia ao estádio (e por incrível que pareça não é o Engenhão): Associação Atlética Portuguesa (Carioca).

É O MELHOR ESTÁDIO DE TODOS!! =D

Calma, calma... É brincadeira, infelizmente. Mas é um dos melhores entre os pequenos, sem dúvidas. Espero não estar sendo muito passional ao dizer isso.

Passando tanto tempo por lá, acredito que conheça grande parte dos defeitos e qualidades do estádio.

É realmente um estádio para jogos pequenos. Atualmente cabe em torno de 5.000 torcedores, mas já colocou 30.000 aproximadamente, quando em 2005 lá jogavam Botafogo e Flamengo (até este clássico foi disputado no Luso-Brasileiro com as arquibancadas tubulares, que hoje em dia não são mais aceitas).

As arquibancadas fixas que restaram são de extrema qualidade, cadeiras nas cores do clube: brancas, verdes e vermelhas. Pena que não poucas.

A quadra e a cantina também são pontos fortes do clube. Possui um estacionamento interno, mesmo que não seja enorme, pintura sempre renovada, banheiros limpos (pelo menos o que eu conheço: o feminino), com espelhos. Ah, tem chuveiro, banheiro especial para deficientes e sensor de luz.

Muitas qualidades, não é?
Bom, eu acho que serei um pouco injusta agora, pois tecerei um ponto negativo para a Lusa Carioca que não poderei avaliar em tantos estádios mais: os vestiários. Os que eu entrei não me agradaram.

Outro aspecto que não me agrada são as cabines de rádio. Hoje em dia, quando faço jogos para a rádio, no Luso-Brasileiro, a equipe fica numa espécie de terraço, coberto, mas não fechado e por isso não impede que os ventos fortes levem papéis e nos deixem morrendo de frio. Porém, do que eu não posso reclamar é do tratamento, sempre somos bem tratados, com ou sem cabine.

A localização é na Ilha do Governador, logo só há apenas 1 entrada e 1 saída do bairro, fazendo com que, em jogos maiores, haja engarrafamento. Contudo, se tem a opção das barcas.

Sinceramente, sem ser bairrista e não falando como torcedora da Portuguesa Carioca (que sou, assumidamente), é um estádio que apresenta inúmeros aspectos mais favoráveis do que desfavoráveis, visto que 2 dos 3 pontos negativos apresentados no post, não interferem na vida do torcedor: o vestiário e as cabines de rádio.

É um lugar que vou com prazer e continuarei indo mesmo que um dia largue a carreira de Repórter.

Só uma dica: quando forem ao Luso, levem casaco, o apelido 'Estádio dos ventos uivantes' não é por a caso.

Vale muito a pena conhecer o Luso-Brasileiro. Eu recomendo. (Se o jogo vai valer a pena ou não, é outra história...)

ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA PORTUGUESA (Rio de Janeiro)

Mascote: Zebra

Fundação: 17/12/1924

Estádio: Luso-Brasileiro (FOTO) (Clique na foto para ampliar)

Site: http://portuguesacarioca-line.blogspot.com/ (Por sinal, sou eu que faço!)

Mais fotos: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13776281935156454971&rl=t

domingo, 10 de outubro de 2010

Amigos e não-amigos

A princípio, vale ressaltar que estou cada vez mais frequente aqui no blog (um milagre).

Enfim, vamos ao post.

Confesso que pensei bastante qual seria o título do blog. Cogitei a possibilidade de 'Amigos e inimigos', porém achei a palavra 'inimigo' forte demais. Sinceramente não considero ninguém meu inimigo, apenas existem pessoas que não têm meu carinho e nem admiração. Simples.

Julgo mais adequado o atual título da matéria.

A cada dia que passo percebo que a carreira de repórter não é pra mim, falando bem clara e abertamente.

Em primeiro lugar, vamos deixar uma coisa bem clara: ninguém faz favor a ninguém nessa profissão. Explicitando: o técnico/jogador (etc) não está sendo 'bonzinho' a me conceder entrevista - visto que eu ponho na mídia o seu nome - e eu não falo com determinado jogador porque o achei mais bonito (apesar de muitos pensarem desta forma) ou outros motivos quaisquer, mas sim porque é meu trabalho.

Deixando aberta a minha forma de pensar, continuemos... (Perdão pela exaltação)

Eu abomino muitas atitudes no meio do futebol, a falta de educação é uma delas. Jogador que não quer falar até tento compreender (apesar de ter um pouco de dificuldade), mas a má educação é desnecessária.

Mas tenho que confessar que estou sendo injusta. Não me recordo no momento de algum jogador de futebol ter sido mal educado comigo, mas técnicos sim e outros coadjuvantes do grande espetáculo que é uma partida de futebol (pelo menos algumas são, ALGUMAS).

Ser repórter tem vários pontos postivos, mas os negativos me desestimulam a continuar nessa carreira. Sábado fiz América 0 x 0 Goytacaz, em Mesquita e passei por tal situação: um médico chega 30 minutos atrasado para o jogo e a bola não rola sem a presença deste.

Meia hora passei a mais no Giulit Coutinho, em pé, enrolando na transmissão e quando peço encarecidamente a palavra, se não me engano, do delegado da partida, a boa educação do tal senhor (pois eu tenho certeza que um dia a mãe dele o ensinou como tratar as damas ... ou não né? Nunca se sabe) desapareceu.

Isso, misturado com a minha falta de paciência com tais atitudes (quem me conhece bem, sabe disso) me deixa a certeza que estou na profissão/estágio errado, definitivamente.

Mas não só de momentos ruins passei em gramados de futebol, muito pelo contrário... Conheci pessoas incríveis, que realmente espero encontrar sempre e sempre nos gramados. Pessoas que eu quero bem, desejo que façam muito sucesso e que um dia possa entrevistar (novamente).

Não citarei nomes porque é bem capaz de eu esquecer algum (ns), mas são muitos... Jogadores, técnicos, preparadores físicos, dirigentes entre outros.

Sou grata a estes, meus amigos, que me ensinaram que futebol não possui SOMENTE a face vergonhosa que vejo por aí e agradecida também, aos não-amigos, por me mostrarem como eu repudio algumas atitudes e por consequência como não devo agir, afinal 'não faça com os outros, o que não quer que façam com você.'

domingo, 3 de outubro de 2010

O mundo dá voltas

Há um tempinho que não escrevo por aqui. Razões básicas: falta de tempo, trabalhos da faculdade e principalmente falta de um assunto que eu considere, realmente, interessante para discorrer aqui no meu blog.

Inúmeras vezes que andei pensando no que escrever... A 'inspiração' (entre aspas mesmo, afinal o motivo principal nada tem de inspirador) veio ao olhar a convocação de Mano Menezes e me deparar com o Mariano (lat. direito do Fluminense) convocado.

MARIANO, caros leitores. M-A-R-I-A-N-O. Logo ele...

Acredito que todos agora devam estar espantados com o que estão lendo. Se estão desta forma, certamente é porque não conheceram o Mariano quando eu conheci, no Guarani, de onde foi demitido, um time de médio porte no qual ele era apenas mais um lateral e diga-se de passagem um lateral abaixo da média.

Até mesmo quando este chegou ao Fluminense era vaiado pela torcida e não o queria no elenco menos ainda no time titular. E agora? Agora ecoam os gritos de "Ão, ão, ão Mariano é seleção".

Quem o vê jogando hoje, pensa que sempre foi assim. Se tivesse sido, os torcedores Bugrinos agredeceriam muito. Mas não era.

É, muitas voltas mesmo que o mundo dá.

De demitido do Bugre e do Atlético MG (por indisciplina, festas e etc) a jogador de seleção Brasileira. Bom, boa sorte ao Mariano.

Para complementar que realmente o munda dá voltas (já diria o CPM 22), podemos citar o Caio, talismã (???) do Botafogo.

No Carioca: ídolo, talismã, xodó do Papai Joel e da torcida.
No Brasileiro: vaiado antes da bola rolar, xingado, faz gestos obscenos para a torcida que o idolatrava.

Ao contrário de Mariano, Caio vive um péssimo momento na carreira.

Exemplos de que a carreira de jogador de futebol (e não somente desta classe de profissinais) é inconstante não faltam.

Resta trabalhar e seguir acreditando.

Quanto ao Mariano na seleção, esperamos que, caso venha a jogar, seja o Mariano que atua pelo Flu recentemente.