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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Deboche ou descontração?

Mais um post em menos de uma semana, estou melhorando, hein?

(Não sei se vocês repararam, mas adoro colocar os títulos das matérias com perguntas...)

Enfim, no último clássico entre Botafogo e Flamengo (1 a 1), os torcedores presenciaram um fato que gerou uma certa polêmica. E eu (como botafoguense fanática que sou - e não escondo) não poderia deixar passar em branco.

Para os desinformados, o (nosso) Ídolo Loco Abreu, após marcar o gol do Botafogo sobre os rubro-negros comemorou de forma irônica. Acredito que todos tenham notado que a comemoração foi inspirada no Ronaldinho Gaúcho que dança (?) a famosa (?) música (?) "Parado na esquina". (Ok, confesso que nunca tinha ouvido essa música até então. Música? Jura que é mesmo?)

Loco Abreu (de forma brilhante) ironizou, debochou, provocou ou quaisquer outros vezes que você julgar adequado o craque flamenguista.

Mas, até que ponto essas comemorações irônicas e provocativas são aceitáveis?

Sinceramente, eu estou cansada dessa monotonia toda. Jogadores sempre fazendo as mesmas comemorações (aquele negócio ridículo do João Sorrisão), as mesmas declarações, frases feitas e tudo mais.

Chega, né?

Loco Abreu, polêmico como sempre, reascende a chama da provocação RESPEITOSA no futebol. É um jogador que tem algo a dizer, um jogador que vale a pena ouvir a entrevista. Da boca dele você não ouvirá aquela MESMA ladainha de sempre: "Temos que respeitar o adversário e blá blá blá".

Do Loco, você ouvirá "Vim pro Botafogo pra ganhar do Flamengo". (Discordo completamente do Loco nesta frase, visto que temos que ganhar do Fla, do Flu, do Vasco, do São Paulo (desculpa, Leonardo Cantarelli, foi só um exemplo! rs) mas o Loco tem personalidade suficiente pra falar o que pensa.)

Julgo ser algo completamente descontraído e que só apimenta as rivalidades saudáveis. (Obviamente, sinto ser um pouco parcial neste momento, afinal, se fosse ao contrário, não sei como reagiria.). Mas, hoje em dia, as pessoas levam tudo a sério demais e qualquer coisinha é motivo de discussão.

Pra finalizar digo que sou a favor e MUITO a favor dessas comemorações (e imprensa, por favor, para de querer criar polêmica), mas respeito quem acha essa forma de brincadeira desrespeitosa.

Pra finalizar: (UHH, EL LOCO, UHH EL LOCO. Ídolo demais! Sou tua fã, Loco Abreu!) a foto da comemoração segue no início do post e o vídeo, aqui em baixo.

sábado, 17 de setembro de 2011

Até quando?

Depois de tanto tempo longe, estou eu, aqui, de volta.

Os motivos de sempre me levaram a ficar relativamente afastada deste blog: tempo. Ou melhor a falta dele. E você, já reparou que a falta de tempo é causador de grandes sofrimentos? (Confesso que, ao começar o post, não fazia a menor ideia do que escrever, mas está aí uma ótima ideia.)

As pessoas sempre adiam tudo. Adia aquele telefonema pro seu melhor amigo, adia aquela visita pra sua avó que você não vê há séculos, adia a saída em família, adia aquele seu plano de viagem com amigos ou até mesmo sozinho, pra relaxar.

Afirmam estarem sem tempo. E quando repara, está sem tempo mesmo, literalmente. A vida passou, a juventude idem e você só pensa no TEMPO que perdeu, mas na época, achou que não perdia tempo.
Doce ilusão.

Hoje em dia, pedimos mais tempo, um dia com mais de 24 horas pra fazermos tudo que queremos. A correria nos faz sair de casa pela manhã e só voltar tarde da noite (experiência própria). Acabamos deixando de lado coisas que eram essenciais no passado (experiência própria [2]).

Mas, até quando?

Até quando ficaremos sem tempo pra nós mesmos e pra quem gostamos?

Cansamos de ver histórias (normalmente em novelas) de filhos que crescem sem a presença dos pais, se tornam rebeldes e culpam os pais pela sua infelicidade. E mesmo assim não aprendemos com essas fictícias narrativas, pelo contrário... fazemos igual.

E não muda.

A promessa de fim de ano de milhões de pessoas foi, com certeza, algo relacionado ao tempo. Nem que seja se dedicar mais ao trabalho, aos filhos, à sua própria felicidade. Mas garanto que a maioria nem se quer lembrou de cumprir tais promessas.

É natural. Com todo mundo.


O jeito é (dá uma fugidinha com você  ♪ - o post tava muito sério, precisava descontrair) deixar de pedir desculpas por falta de tempo e arrumar um tempo, nem que seja uma hora do seu dia ou da noite pra fazer o que você QUISER e não o que é OBRIGADO a fazer.


Enfim, prometo tentar ter mais tempo pra mim e pra vocês. Escrever mais por aqui (e perturbar mais vocês :P)