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domingo, 12 de agosto de 2012

12 de Agosto

Hoje é domingo, dia 12 de Agosto, dia dos pais.

Mas sobretudo hoje é aniversário do meu Botafogo. Há 108 anos atrás nascia o Botafogo Football Club que veio a se fundir com o Club de Regatas Botafogo.

Já escrevi muito sobre o Botafogo, mas a cada dia que passa, meu amor por este clube se reafirma. São longos anos, uma vida inteira, vivendo, sofrendo, alegrando-se com o Botafogo.

Existem muitos tipos de amores e o meu pelo Glorioso é muito especial, diferenciado, único e o mais importante: ETERNO.

Tem uma frase (que adaptei) do saudoso Armando Nogueira que diz:

"Amar um clube é muito mais que amar um homem.
Ao longo da vida, troquei de namorada, sei lá, mil vezes. E outras mil fui trocado por
eles, mas a recíproca não está em jogo, agora.
Jamais trocaria o Botafogo, nem por outro clube, nem por nada, neste mundo."

Já tive alguns namorados porém foi o Botafogo que me acompanhou sempre... diferente das pessoas que vem e vão.

Ouvi, ouço e tenho certeza que ouvirei muitas críticas por amar tanto o Botafogo. Mas não me incomodo, apenas lamento por algumas pessoas não serem capazes de amar um clube como eu amo o Botafogo. Nada se iguala ao meu Botafogo.

Não gostar do Botafogo é não gostar de mim. Eu sou Botafogo e o Botafogo sou eu.

O Botafogo tem o poder de mexer com minhas emoções, nada relativo a ele me deixa passiva. Com o Botafogo é emoção a flor da pele sempre. SEMPRE!

Não imagino minha vida sem o Glorioso, sem o brilho da Estrela Solitária, sem esse amor alvinegro que marca minha existência.

Mais um ano completado pelo Botafogo, mais um ano de sufoco, alegrias, tristezas e emoções, muitas emoções.

Parabéns a todos os torcedores do Botafogo. A vida nos fez Botafoguenses e nós fizemos da nossa vida o Botafogo!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Preconceito

Olá, leitores!

Eu vislumbrava fazer um post diferente que seria confeccionado de uma maneira bem agradável (pelo menos pra mim), porém não tive a oportunidade (ainda) de produzir essa matéria. Espero que consiga fazê-la em breve.


Então, vamos falar de um tema bastante difundido: o preconceito.

Mas não, amigos, não vou falar sobre o que suas professoras de redação/português pediam pra vocês dissertarem na escola. Não quero tratar preconceitos sociais, raciais e etc (talvez um dia trate sobre o preconceito linguístico, que é MUITO interessante - de verdade).

Meu foco é o preconceito que eu sofro e todos os que gostam de futebol (tema repetitivo, eu sei, mas fazer o que? Eu amo futebol), de certa forma, sofrem. E olha que nem estou falando do preconceito da MULHER gostar de futebol, falo do preconceito que todos que apreciam o esporte sofrem, mesmo que sutil e que muitos nem percebam.

Desde sempre eu noto pequenas sutilezas. E uma coisa que eu reparei foi que pessoas ''cultas'' (cultas entre aspas mesmo, pois eu duvido muito da "culteza" dessas pessoas - com a permissão de todos para aplicar o neologismo) não falam de futebol e é extremamente constrangedor o jeito que essas pessoas olham pras outras que falam de futebol perto delas.

Eu faço faculdade de Letras na UFRJ e se tem uma coisa que me deixa extremamente irritada é esse bando de babaca imbecil pessoal que se acha muito inteligente só porque está com um livro de Machado de Assis na mão. E a minha faculdade é um antro de pessoas que se acham cultas e fazem carinha de nojinho quando alguém menciona a palavra futebol.

De verdade, esse tipo de gente acha que quem curte futebol é praticamente um homem das cavernas. É bem raro eu falar de futebol na faculdade, me sinto vítima de preconceito (acho que vou denunciar como bullying, afinal, tudo é bullying agora).

Óbvio que temos que ter a capacidade de adaptar nossos discursos de acordo com a situação. Por exemplo, eu não pensava em falar de futebol com a minha orientadora da Iniciação Científica da UFRJ, que não é nada menos que uma professora emérita, autora de diversos livros.

Entretanto, ela AMA futebol (é flamenguista e torcedora do Vitória - BA) e é muito mais culta e inteligente que qualquer pseudo intelectual que diz que futebol é coisa de gente burra e sem cultura. E ela, mesmo com tantos títulos e homenagens, fala de futebol comigo, me zoa e não deixa de ser inteligente por isso.

Enfim, sem mais delongas (viu, sei falar "difícil" e bonito e continuo gostando de futebol), gostaria só de deixar bem claro que o fato de uma pessoa gostar ou não de futebol não a faz mais ou menos culta, e o mesmo vale pra todos os gostos pessoais...

Sei que nada vai mudar. O preconceito continua e meu amor pelo futebol (especialmente pelo meu Glorioso Botafogo) também. Vida que segue.

Obs: Coloquei a foto depois de ter escrito a matéria. Mas ficou bem sugestivo, não? Aposto que muitos, ao lerem o título e olharem pra foto, pensarão que vou escrever sobre outra tipo de preconceito. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Seedorf !

Começo dizendo que foi proposital esse "atraso" pra falar do novo ídolo do Botafogo. Quando todo mundo fala de algo ao mesmo tempo, enjoa (e eu já tô de saco cheio de falarem do Seedorf ! Pronto, falei!).


Entretanto, é inegável que é uma excelente contratação pro futebol brasileiro (o fato de ter sido MEU TIME que o contratou influencia bastante) e trouxe bastante mídia.

Mas alguns pontos devem ser considerados.

Primeiro: Salário de 700 mil por mês é um absurdo! Ok, o cara joga muito, mas nada justifica pagar essa montanha de dinheiro para um jogador num país que tem tanta desigualdade social e uma população tão carente.

Mas aí entram outra discussões. Pessoas que realmente deveriam ganhar salários bons como médicos, professores, bombeiros e etc não são valorizados enquanto homens que correm atrás de uma bola são ídolos. Sim, eu gosto de futebol, mas não tenho uma mente fechada dessa forma.

Loco Abreu é ídolo, mas não é herói. Nenhum jogador é herói e não deveriam ganhar tanto, deveriam ganhar o justo.

Segundo: Seedorf tem 36 anos. Está em forma (vide a foto ao lado, tem muito moleque de 20 anos que não tem essa forma), tem categoria e chamou a mídia.

 Mas, leitores... pensem comigo: ele está em fim de carreira! Até quando os times Brasileiros serão receptores de jogadores somente quando estes estão "acabados"? Depois de ir pra Europa, quando eles atingem o auge ninguém quer voltar/vir pra cá.

Terceiro: Botafoguenses (do meu coração), não acho que o Seedorf seja o salvador da pátria. Loco, Herrera e Mago saíram (este último não fará muito falta não) e, de peso, só veio o Seedorf mesmo. Depois das Olimpíadas virá o Uruguaio Lodeiro. Vamos ver no que vai dar.

Pra finalizar, gostaria de falar da BELÍSSIMA atitude da torcida do Botafogo no jogo contra o Bahia que contou com a apresentação do jogador tema desse post.

Além de comparecer em número razoável (pra um jogo de início de campeonato e com ingresso a R$ 50,00, quase 20 mil pessoas é muito - sem padinhas com o número de torcedores do Botafogo, por favor), a torcida cantou por diversas vezes "Valeu, Loco!", além de "Herrera" e "Maicosuel" (me irrito com o fato de Maicosuel ser escrito com 1 /s/ só...)

Loco Abreu e Herrera, sem dúvidas, sendo os mais saudados. Bonito ver essa gratidão. Eu considero que eles mereçam, apesar de não terem conquistado nenhum título de expressão. Quem sabe um dia né?

Por hoje é só!

Até a próxima e boa sorte, Seedorf!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Oi, quanto tempo!

Pessoas!
Quanto tempo que não apareço por aqui. Quase um ano.

O fato é que me faltava tempo (ainda me falta). A UFRJ me consome (mesmo em greve).

Estava olhando o blog, umas postagens antigas... vendo o meu querido Loco Abreu e como as coisas mudam. Loco agora é contestado, eu não sou mais repórter (e não me arrependo da minha escolha), estou mais velha e com mais problemas (continuo chata e reclamando de tudo).

Meu amor pelo Botafogo é que não muda (o que me faz ter algumas pessoas que me odeiam - mas reciprocidade é tudo).

Ok, confesso que não tenho um texto elaborado aqui pra essa matéria. Eu tô sempre falando de futebol, é até estranho pra mim entrar em outros assuntos, me sinto uma estranha no ninho. O que é muito contraditório, pois eu faço LETRAS (quem faz sabe como é o ambiente), minhas amigas não curtem futebol e já namorei rapazes que odiavam este esporte. Eu acho que realmente eu sou uma contradição (já diria a Pitty).

Sabe um assunto que eu acho bem bacana? (nossa, eu realmente escrevi BACANA? A Bárbara sempre ria quando eu falava isso no Carpe Diem) A diferença entre homens e mulheres.

Eu adoro ter amigos homens e adoro ser mulher. Nós temos certas vantagens, entretanto inúmeras desvantagens. Ganhamos menos, dizem que dirigimos mal, sempre duvidam de nossa capacidade intelectual e temos que aturar cólicas.

Eu fico revoltada pro não ter nascido homem e não poder ser rico sem ter ensino superior (as vezes nem o médio - as vezes nem o fundamental). Mas tudo bem, eu estudo, gosto da minha faculdade, gosto de ser mulher e ver que a maioria das pessoas são mais gentis com a gente.

Mas não sou uma mulher prototípica (www.google.com.br) (sim, sou ridícula) e nem gostaria de ser. As futilidades das mulheres me irritam. Muitas só falam de roupa, maquiagem, namorados e coisas do tipo. Não dá. Não tenho estômago pra isso. Converso mais com meus amigos homens, eles sempre tem algo sincero pra me dizer (broncas bem sinceras).

A maioria das mulheres são falsas e a maioria dos homens não prestam (abro espaço para discussão do que faz um homem prestar ou não). Questão de natureza.

Enfim, só queria deixar registrada minha volta e espero que pra ficar aqui durante mais tempo. Prometo que o próximo post será mais elaborado, divertido e se der certo bem BONITO (se é que vocês me entendem).

Até a próxima :)