Hoje é domingo, dia 12 de Agosto, dia dos pais.
Mas sobretudo hoje é aniversário do meu Botafogo. Há 108 anos atrás nascia o Botafogo Football Club que veio a se fundir com o Club de Regatas Botafogo.
Já escrevi muito sobre o Botafogo, mas a cada dia que passa, meu amor por este clube se reafirma. São longos anos, uma vida inteira, vivendo, sofrendo, alegrando-se com o Botafogo.
Existem muitos tipos de amores e o meu pelo Glorioso é muito especial, diferenciado, único e o mais importante: ETERNO.
Tem uma frase (que adaptei) do saudoso Armando Nogueira que diz:
"Amar um clube é muito mais que amar um homem.
Ao longo da vida, troquei de namorada, sei lá, mil vezes. E outras mil fui trocado por
eles, mas a recíproca não está em jogo, agora.
Jamais trocaria o Botafogo, nem por outro clube, nem por nada, neste mundo."
Já tive alguns namorados porém foi o Botafogo que me acompanhou sempre... diferente das pessoas que vem e vão.
Ouvi, ouço e tenho certeza que ouvirei muitas críticas por amar tanto o Botafogo. Mas não me incomodo, apenas lamento por algumas pessoas não serem capazes de amar um clube como eu amo o Botafogo. Nada se iguala ao meu Botafogo.
Não gostar do Botafogo é não gostar de mim. Eu sou Botafogo e o Botafogo sou eu.
O Botafogo tem o poder de mexer com minhas emoções, nada relativo a ele me deixa passiva. Com o Botafogo é emoção a flor da pele sempre. SEMPRE!
Não imagino minha vida sem o Glorioso, sem o brilho da Estrela Solitária, sem esse amor alvinegro que marca minha existência.
Mais um ano completado pelo Botafogo, mais um ano de sufoco, alegrias, tristezas e emoções, muitas emoções.
Parabéns a todos os torcedores do Botafogo. A vida nos fez Botafoguenses e nós fizemos da nossa vida o Botafogo!
Estudante de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fui repórter durante um tempo, mas hoje em dia, não exerço mais a profissão. A princípio, o intuito do blog era apenas comentar sobre o futebol, mas decidi ir além. Espero que gostem e voltem sempre.
domingo, 12 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Preconceito
Olá, leitores!
Eu vislumbrava fazer um post diferente que seria confeccionado de uma maneira bem agradável (pelo menos pra mim), porém não tive a oportunidade (ainda) de produzir essa matéria. Espero que consiga fazê-la em breve.
Então, vamos falar de um tema bastante difundido: o preconceito.
Mas não, amigos, não vou falar sobre o que suas professoras de redação/português pediam pra vocês dissertarem na escola. Não quero tratar preconceitos sociais, raciais e etc (talvez um dia trate sobre o preconceito linguístico, que é MUITO interessante - de verdade).
Meu foco é o preconceito que eu sofro e todos os que gostam de futebol (tema repetitivo, eu sei, mas fazer o que? Eu amo futebol), de certa forma, sofrem. E olha que nem estou falando do preconceito da MULHER gostar de futebol, falo do preconceito que todos que apreciam o esporte sofrem, mesmo que sutil e que muitos nem percebam.
Desde sempre eu noto pequenas sutilezas. E uma coisa que eu reparei foi que pessoas ''cultas'' (cultas entre aspas mesmo, pois eu duvido muito da "culteza" dessas pessoas - com a permissão de todos para aplicar o neologismo) não falam de futebol e é extremamente constrangedor o jeito que essas pessoas olham pras outras que falam de futebol perto delas.
Eu faço faculdade de Letras na UFRJ e se tem uma coisa que me deixa extremamente irritada é essebando de babaca imbecil pessoal que se acha muito inteligente só porque está com um livro de Machado de Assis na mão. E a minha faculdade é um antro de pessoas que se acham cultas e fazem carinha de nojinho quando alguém menciona a palavra futebol.
De verdade, esse tipo de gente acha que quem curte futebol é praticamente um homem das cavernas. É bem raro eu falar de futebol na faculdade, me sinto vítima de preconceito (acho que vou denunciar como bullying, afinal, tudo é bullying agora).
Óbvio que temos que ter a capacidade de adaptar nossos discursos de acordo com a situação. Por exemplo, eu não pensava em falar de futebol com a minha orientadora da Iniciação Científica da UFRJ, que não é nada menos que uma professora emérita, autora de diversos livros.
Entretanto, ela AMA futebol (é flamenguista e torcedora do Vitória - BA) e é muito mais culta e inteligente que qualquer pseudo intelectual que diz que futebol é coisa de gente burra e sem cultura. E ela, mesmo com tantos títulos e homenagens, fala de futebol comigo, me zoa e não deixa de ser inteligente por isso.
Enfim, sem mais delongas (viu, sei falar "difícil" e bonito e continuo gostando de futebol), gostaria só de deixar bem claro que o fato de uma pessoa gostar ou não de futebol não a faz mais ou menos culta, e o mesmo vale pra todos os gostos pessoais...
Sei que nada vai mudar. O preconceito continua e meu amor pelo futebol (especialmente pelo meu Glorioso Botafogo) também. Vida que segue.
Obs: Coloquei a foto depois de ter escrito a matéria. Mas ficou bem sugestivo, não? Aposto que muitos, ao lerem o título e olharem pra foto, pensarão que vou escrever sobre outra tipo de preconceito.
Eu vislumbrava fazer um post diferente que seria confeccionado de uma maneira bem agradável (pelo menos pra mim), porém não tive a oportunidade (ainda) de produzir essa matéria. Espero que consiga fazê-la em breve.
Então, vamos falar de um tema bastante difundido: o preconceito.
Mas não, amigos, não vou falar sobre o que suas professoras de redação/português pediam pra vocês dissertarem na escola. Não quero tratar preconceitos sociais, raciais e etc (talvez um dia trate sobre o preconceito linguístico, que é MUITO interessante - de verdade).
Meu foco é o preconceito que eu sofro e todos os que gostam de futebol (tema repetitivo, eu sei, mas fazer o que? Eu amo futebol), de certa forma, sofrem. E olha que nem estou falando do preconceito da MULHER gostar de futebol, falo do preconceito que todos que apreciam o esporte sofrem, mesmo que sutil e que muitos nem percebam.
Desde sempre eu noto pequenas sutilezas. E uma coisa que eu reparei foi que pessoas ''cultas'' (cultas entre aspas mesmo, pois eu duvido muito da "culteza" dessas pessoas - com a permissão de todos para aplicar o neologismo) não falam de futebol e é extremamente constrangedor o jeito que essas pessoas olham pras outras que falam de futebol perto delas.
Eu faço faculdade de Letras na UFRJ e se tem uma coisa que me deixa extremamente irritada é esse
De verdade, esse tipo de gente acha que quem curte futebol é praticamente um homem das cavernas. É bem raro eu falar de futebol na faculdade, me sinto vítima de preconceito (acho que vou denunciar como bullying, afinal, tudo é bullying agora).
Óbvio que temos que ter a capacidade de adaptar nossos discursos de acordo com a situação. Por exemplo, eu não pensava em falar de futebol com a minha orientadora da Iniciação Científica da UFRJ, que não é nada menos que uma professora emérita, autora de diversos livros.
Entretanto, ela AMA futebol (é flamenguista e torcedora do Vitória - BA) e é muito mais culta e inteligente que qualquer pseudo intelectual que diz que futebol é coisa de gente burra e sem cultura. E ela, mesmo com tantos títulos e homenagens, fala de futebol comigo, me zoa e não deixa de ser inteligente por isso.
Enfim, sem mais delongas (viu, sei falar "difícil" e bonito e continuo gostando de futebol), gostaria só de deixar bem claro que o fato de uma pessoa gostar ou não de futebol não a faz mais ou menos culta, e o mesmo vale pra todos os gostos pessoais...
Sei que nada vai mudar. O preconceito continua e meu amor pelo futebol (especialmente pelo meu Glorioso Botafogo) também. Vida que segue.
Obs: Coloquei a foto depois de ter escrito a matéria. Mas ficou bem sugestivo, não? Aposto que muitos, ao lerem o título e olharem pra foto, pensarão que vou escrever sobre outra tipo de preconceito.
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