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domingo, 10 de outubro de 2010

Amigos e não-amigos

A princípio, vale ressaltar que estou cada vez mais frequente aqui no blog (um milagre).

Enfim, vamos ao post.

Confesso que pensei bastante qual seria o título do blog. Cogitei a possibilidade de 'Amigos e inimigos', porém achei a palavra 'inimigo' forte demais. Sinceramente não considero ninguém meu inimigo, apenas existem pessoas que não têm meu carinho e nem admiração. Simples.

Julgo mais adequado o atual título da matéria.

A cada dia que passo percebo que a carreira de repórter não é pra mim, falando bem clara e abertamente.

Em primeiro lugar, vamos deixar uma coisa bem clara: ninguém faz favor a ninguém nessa profissão. Explicitando: o técnico/jogador (etc) não está sendo 'bonzinho' a me conceder entrevista - visto que eu ponho na mídia o seu nome - e eu não falo com determinado jogador porque o achei mais bonito (apesar de muitos pensarem desta forma) ou outros motivos quaisquer, mas sim porque é meu trabalho.

Deixando aberta a minha forma de pensar, continuemos... (Perdão pela exaltação)

Eu abomino muitas atitudes no meio do futebol, a falta de educação é uma delas. Jogador que não quer falar até tento compreender (apesar de ter um pouco de dificuldade), mas a má educação é desnecessária.

Mas tenho que confessar que estou sendo injusta. Não me recordo no momento de algum jogador de futebol ter sido mal educado comigo, mas técnicos sim e outros coadjuvantes do grande espetáculo que é uma partida de futebol (pelo menos algumas são, ALGUMAS).

Ser repórter tem vários pontos postivos, mas os negativos me desestimulam a continuar nessa carreira. Sábado fiz América 0 x 0 Goytacaz, em Mesquita e passei por tal situação: um médico chega 30 minutos atrasado para o jogo e a bola não rola sem a presença deste.

Meia hora passei a mais no Giulit Coutinho, em pé, enrolando na transmissão e quando peço encarecidamente a palavra, se não me engano, do delegado da partida, a boa educação do tal senhor (pois eu tenho certeza que um dia a mãe dele o ensinou como tratar as damas ... ou não né? Nunca se sabe) desapareceu.

Isso, misturado com a minha falta de paciência com tais atitudes (quem me conhece bem, sabe disso) me deixa a certeza que estou na profissão/estágio errado, definitivamente.

Mas não só de momentos ruins passei em gramados de futebol, muito pelo contrário... Conheci pessoas incríveis, que realmente espero encontrar sempre e sempre nos gramados. Pessoas que eu quero bem, desejo que façam muito sucesso e que um dia possa entrevistar (novamente).

Não citarei nomes porque é bem capaz de eu esquecer algum (ns), mas são muitos... Jogadores, técnicos, preparadores físicos, dirigentes entre outros.

Sou grata a estes, meus amigos, que me ensinaram que futebol não possui SOMENTE a face vergonhosa que vejo por aí e agradecida também, aos não-amigos, por me mostrarem como eu repudio algumas atitudes e por consequência como não devo agir, afinal 'não faça com os outros, o que não quer que façam com você.'

2 comentários:

  1. Entedo... deve ser complicado mesmo, mas bola pra frente, nao desanime..
    bjao querida!
    Rapha

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  2. Desanima não aline...não e porcausa de meia duzia q vc vai desistir do sonho de ser repórter......
    bjao
    !!
    Leonardo

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