Páginas

sábado, 4 de junho de 2011

Reflexão

Quem aí nunca teve um momento de reflexão (ou vários) a cerca da sua vida pessoal ou profissional?

Eu tenho sempre. E mudo de ideia constantemente.
Não considero que mudar de ideia (em alguns aspectos) seja ser fraco, vulnerável ou manipulável. Apenas considero que, em algumas circunstâncias, é inviável permanecer com o mesmo pensamento.

Toda esta introdução vem trazer à tona uma indiginação minha. Se é que posso chamá-la de indignação. Desabafo, talvez, seja a palavra mais adequada.

Como sempre, o assunto central é o meu amado esporte favorito: o futebol. E, ao longo do tempo, venho com a ideia de falar mais sobre a minha Lusa Carioca, a minha amada, querida, apaixonante (problemática, estressante e, as vezes, ingrata) Portuguesa Carioca.

Eu estou na Portuguesa, primeiramente, como repórter de uma rádio e depois como dona do único veículo de comunicação da Lusa (até hoje – junho de 2011), desde 2008. É um tempo razoável. E dentro de mim foi crescendo um amor imenso por este clube e um carinho por seus jogadores (especialmente os que têm amor à camisa).

Hoje, uma boa parte da minha vida é passada na Portuguesa. Não reclamo, gosto de lá. Adoro o ambiente, algumas pessoas que frequentam lá eu também gosto bastante.

Mas é uma pena que nem todos pensem assim.
Mentira, não é uma pena não. É totalmente revoltante que alguém que ESTÁ no clube não ESTEJA 'nem aí' pra tudo que circunta o futebol da Portuguesa.

Mas o que ainda me deixa MAIS indignada é que quem se preocupa com o clube sou eu e mais alguns (não vou e nem quero entrar no mérito de dirigentes, falo do resto - sendo o mais vaga possível na definição do resto - abrangendo muitas 'categorias')...

O resto... bom, as pessoas que compõem ‘o resto’, se por acaso se preocupam com a Lusa, não demonstram. O que pode ser verdade, afinal, cada um é cada um e demonstra seu amor de um jeito.

Mas eu NÃO VOU e NÃO QUERO presenciar desrespeito à minha Portuguesa. DE JEITO NENHUM.

Você escolhe seu time, suas roupas, seus caminhos, sua orientação sexual e eu respeito. E peço que façam o mesmo. Respeitem a Portuguesa. (É uma pena, agora sim a palavra correta é 'pena', que os que deveriam ler tal texto, não leia.)
Não é um crítica. É um pedido.

Não vou abandonar a Portuguesa. Ela é maior que todos que estão lá. Jogadores, dirigentes, funcionários, torcedores... TUDO passa. Ela não. Ela é eterna.

Melhor parar por aqui pra não dizer (no caso escrever) o que não devo. Melhor eu ficar aqui com minha impressões e meu amor pela Lusa.

E dizer que, se um dia, meu filho ou filha me disser que deseja ser jornalista eu o (a) desencorajarei. Desejo esta profissão só pros meus inimigos.

2 comentários:

  1. Vc vive tudo intensamente... as vezes isso pode complicar bastante as coisas... tenha calma...

    E parabens pelo trabalho na Portuguesa, vc o faz muito bem.

    Bjos

    ResponderExcluir
  2. Olá. Que bpm descobrir isso aqui.
    Por favor, entre em contato.
    Não sei por que não consegui comentar aqui com minha conta Google. Tenho um blog (avidanumagoa.blogspot) e sou professor do CAp-UFRJ. Ou seja, de certo modo, somos duplamente colegas.
    Escreva, por favor: evandrodomingues@oi.com.br

    ResponderExcluir